A Diretoria do Clube Recreativo
Kashima, de João Pessoa, equipe amadora com direito a um voto nas eleições para
a Federação Paraibana de Futebol – FPF, em documento protocolado na entidade,
aponta falhas no Edital de Convocação das Eleições para a federação e pede o
cancelamento do pleito sob o risco de que uma “chuva” de ações judiciais seja
impetradas na Justiça Desportiva e Justiça Comum.
O documento assinado pelo presidente
do clube, Marcos Antônio de Lima diz que a relação de clubes aptos a votar, de
acordo com o Edital, deveria ter sido publicado no último dia 3 e que, até o
presente momento, passados mais de 15 dias, ainda não se conhece o colégio
eleitoral.
O Kashima questiona também a
legitimidade da eleição, quando o interventor João Bosco Luz teria invalidado a
comissão eleitoral sob a justificativa de que não teria sido aceita pelos
clubes e validado o pleito sem a publicação da lista de votantes.
“Faço um apelo para que esta
eleição do dia 1º seja cancelada e que se inicie um novo processo eleitoral,
pois não há prazo legal para que a mesma seja realizada”, afirmou o presidente
do Kashima, questionando ainda a urgência e emergência do interventor João
Bosco Luz em realizar as eleições. “Não sei por que tanta pressa para se fazer
as coisas erradas”, disse.
Até a presente data a relação de
clubes aptos a votar nas eleições da Federação Paraibana de Futebol ainda não foi
divulgada. As equipes por sua vez também não têm conhecimentos dos novos
membros da comissão eleitoral. Não se sabe também se as assinaturas colhidas
pelos pré-candidatos para apoiamentos são válidas.
Sob sete capas, as eleições estão
marcadas para o próximo dia 1º de setembro. As informações são de que várias ações
judiciais e desportivas já foram impetradas por pretensos candidatos que
pleiteiam assumir a entidade.
O atual presidente, Nosman
Barreiro, que sucedeu Amadeu Rodrigues (este destituído do cargo acusado de
corrução no futebol paraibano), está suspenso por 60 dias e garante que as eleições
não acontecerão devido a erros gravíssimos que estão sendo cometidos por quem
hoje está à frente da entidade.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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