sábado, 18 de agosto de 2018

Kashima aponta falhas no cumprimento de Edital e pede cancelamento das eleições na FPF


A Diretoria do Clube Recreativo Kashima, de João Pessoa, equipe amadora com direito a um voto nas eleições para a Federação Paraibana de Futebol – FPF, em documento protocolado na entidade, aponta falhas no Edital de Convocação das Eleições para a federação e pede o cancelamento do pleito sob o risco de que uma “chuva” de ações judiciais seja impetradas na Justiça Desportiva e Justiça Comum.
O documento assinado pelo presidente do clube, Marcos Antônio de Lima diz que a relação de clubes aptos a votar, de acordo com o Edital, deveria ter sido publicado no último dia 3 e que, até o presente momento, passados mais de 15 dias, ainda não se conhece o colégio eleitoral.
O Kashima questiona também a legitimidade da eleição, quando o interventor João Bosco Luz teria invalidado a comissão eleitoral sob a justificativa de que não teria sido aceita pelos clubes e validado o pleito sem a publicação da lista de votantes.
“Faço um apelo para que esta eleição do dia 1º seja cancelada e que se inicie um novo processo eleitoral, pois não há prazo legal para que a mesma seja realizada”, afirmou o presidente do Kashima, questionando ainda a urgência e emergência do interventor João Bosco Luz em realizar as eleições. “Não sei por que tanta pressa para se fazer as coisas erradas”, disse.
Até a presente data a relação de clubes aptos a votar nas eleições da Federação Paraibana de Futebol ainda não foi divulgada. As equipes por sua vez também não têm conhecimentos dos novos membros da comissão eleitoral. Não se sabe também se as assinaturas colhidas pelos pré-candidatos para apoiamentos são válidas.
Sob sete capas, as eleições estão marcadas para o próximo dia 1º de setembro. As informações são de que várias ações judiciais e desportivas já foram impetradas por pretensos candidatos que pleiteiam assumir a entidade.
O atual presidente, Nosman Barreiro, que sucedeu Amadeu Rodrigues (este destituído do cargo acusado de corrução no futebol paraibano), está suspenso por 60 dias e garante que as eleições não acontecerão devido a erros gravíssimos que estão sendo cometidos por quem hoje está à frente da entidade.


Fonte: Assessoria de Imprensa

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